segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Há coisas que não se explicam, sentem-se *

De corpo robusto aparente, frágil secretamente. Nasce sem pedir, morre sem querer, cresce no terreno baldio nas terras de ninguém. A cidade está deserta, uma noite encoberta, ela permanece alta. Com um dos ramos toca na lua, completamente nua, despida pelo vento, dorme ao relento. Não tem frio, não treme, permanece intacta, forte e resistente. É uma árvore imponente, sempre forte e é persistente. Ora, a Natureza é sabia mas é confusa. Veste as copas das árvores em tempo de calor e no Inverno despe-as sem pudor. Há coisas que não se explicam, também é assim com o amor.

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