quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nas noites de luar *

Levanta-se o orvalho pela manhã, evapora do solo, solo fértil onde eu vi tantos sentimentos nascer, crescer e morrer. Solo de paixão, de amor e desilusão. Terras por onde caminhei a sorrir, a chorar e a sofrer. Com toda a vivacidade me viu correr com um sorriso nos lábios e sem nunca esmorecer. Quem sentiu as minhas lágrimas e as secou, quem viu o meu sorriso e não o apagou, fiel companheiro que sempre me apoiou. O jardim do meu castelo, com borboletas coloridas com as cores mais vivas, pintadas com a cor da amizade, da esperança e da paixão. São as cores que me tocam o coração e me abrem a inspiração. Com árvores carregadas de frutas maduras que fazem crescer água na boca...

Seres mágicos e preenchidos por fantasia, a fantasia dos meus sonhos...

Lá não existe maldade, não há dias de tempestade. O Sol brilha resplandecente e à noite, num céu estrelado ergue-se uma lua imponente. Tem também um mar calmo de águas límpidas e paradisíacas, onde eu vejo o pôr do Sol contigo em noites afrodisíacas.

É um solo verde, fértil e com vista para o mar onde juntos corremos de mãos dadas nas noites de luar.

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